Nossa História

A instituição funciona de acordo com o Estatuto da Entidade e o Estatuto da Pessoa Idosa, ambos com finalidades filantrópicas assistenciais ao idoso, em acordo com o Código Civil e os princípios que regem a legalidade funcional de uma instituição filantrópica.

A seguir, descrevemos um pouco da história da Conferência de São Vicente de Paulo de Rio do Sul - ILPI.

A construção da unidade onde a Conferência de São Vicente de Paulo de Rio do Sul está localizada atualmente, bem como a aquisição do terreno do novo asilo, foi um projeto do Clube Soroptimista Internacional de Rio do Sul, através das diretorias que administraram a ILPI. O novo asilo foi iniciado após as enchentes de 1983/1984, com recursos obtidos de promoções, trabalhos voluntários, doações e principalmente da colaboração da população de Rio do Sul. Não houve investimento de recursos públicos ou políticos na construção desta obra. Algumas pessoas físicas e empresas se destacaram no trabalho voluntário, com doações de serviços e contribuições financeiras, lideradas pelas esposas destes empresários.

Origem da Instituição no Bairro Barragem: 1951-1967. Fundador da Instituição: Osvaldo Manoel de Oliveira (Vadinho). O Sr. Osvaldo era um fotógrafo profissional, natural de Tijucas, que também fundou a primeira autoescola para motoristas em Rio do Sul. O 1º Presidente foi Nanci Jensen (1951-1967). Colaboradores do antigo asilo incluem o Sr. Osvaldo de Oliveira (Vadinho), o casal Vitor Jensen e Nanci Jensen, Hélio Wesphallen e esposa Julieta, Sr. Luiz Ivens Silveira - responsável pela redação das atas e realização de cultos todos os domingos, e Wille Pasqualine, que colaborava com seu jipe nas necessidades do asilo. Benfeitores foram Ivo Ernesto Zonta, Casas Três Coelhos e Tecelagem Riosul (Sr. Grunewald).

O 2º Presidente foi Luiz Gaviolli (1967-1983). O asilo foi construído no Bairro Bremer, em um terreno cedido pela Mitra Diocesana, sendo a construção liderada pelo Senhor Luiz Gaviolli, o mais assíduo colaborador e voluntário durante esse período. Várias casinhas de madeira abrigaram uma média de 20 moradores idosos permanentes até a enchente de 1983. O asilo era mantido com promoções e auxílios da população, comércio e da Catedral. O Clube Soroptimista Internacional Rio do Sul assumiu oficialmente o asilo em 09 de abril de 1983.

Em agosto de 1983, a grande enchente devastou as casas dos idosos. Eles foram socorridos e levados para a empresa H. Bremer. As casinhas foram reconstruídas, mas no ano seguinte foram novamente destruídas pela enchente. Uma ponte que garantia uma passagem alternativa até o bairro também foi levada pela correnteza. A presidente Edina não pôde retornar. Ivone Bremer, sócia soroptimista, foi quem os abrigou mais uma vez.

1986-1990 – Maria Aparecida Arruda Piazera e Irma Gadotti:

Durante este período, a família de Guido e Clóvis Gaertner demonstrou solidariedade à presidente (Aparecida), com a Senhora Sissa Gaertner, soroptimista e voluntária permanente no asilo e na Rede Feminina de Combate ao Câncer, fazendo a doação de 10.000m² de terra à Conferência de São Vicente de Paulo para a construção do novo asilo. Os primeiros recursos para iniciar a obra vieram de uma novena de São João, organizada por Irma e Aparecida, com o apoio do clube, onde o lucro reverteu para esta finalidade.

Várias rifas e promoções foram organizadas com a participação do povo de Rio do Sul. O Clube passou a realizar novenas e churrascos das festas de São João, com o lucro revertendo para a construção. Diretores de empresas como Cerâmica Rainha, Rainha do Vale - Antarctica, Confecções Dulmar Ltda, Metálurgica Riosulense, H. Bremer, junto com suas esposas, filhos e todas as sócias soroptimistas, trabalharam voluntariamente dias, noites e madrugadas frias e chuvosas em muitas festas de São João apoiando o projeto Novo Asilo do Clube Soroptimista.

O sistema de mutirão utilizado na construção contava com mão de obra gratuita dos funcionários cedidos por Rainha do Vale - Antárctica e Confecções Dulmar. A equipe que coordenou a execução da obra, com a construção do primeiro bloco e capela, era composta pela presidente Maria Aparecida Piazera, tesoureira Irma Gadotti e Dulce Lindner como coordenadora. O transporte, como frete de materiais e outros, era feito gratuitamente pelas empresas Rainha do Vale, Dulmar e Metálurgica Riosulense. O ornamento externo e a jardinagem receberam auxílio do casal Iracema e Ralf Kurt. As promoções eram realizadas em maior escala com a ajuda de funcionários da Cerâmica Rainha, Rainha do Vale, Metalúrgica Riosulense e Confecções Dulmar.

A administração é conduzida seguindo o estatuto da entidade, e outras normas necessárias à organização são regulamentadas pelo regimento interno. Determinadas normas de comportamento são conduzidas de acordo com a cultura, hábitos e costumes da maioria dos moradores, como por exemplo, a vida pessoal de caráter sexual e amoroso, que é permitida desde que seguindo os costumes tradicionais e também conservadores dos idosos. Condutas de indisciplina e desagravo ao grupo são corrigidas em conjunto com a direção, idosos e famílias.

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